SAÚDE

Viçosa tem 17 casos confirmados de dengue

Cuidados devem ser mantidos: até a última terça-feira, o setor de Vigilância Ambiental de Viçosa notificou 28 casos de dengue, sendo 17 confirmados, dois descartados e nove em investigação


Publicado em: 13/05/2022 às 09:05hs

Viçosa tem 17 casos confirmados de dengue

A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Viçosa realizou o segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. Os dados foram recolhidos no mês de abril e o Índice de Infestação Predial (IIP) foi de 0,4%, considerado baixo. 

No primeiro levantamento do ano, em janeiro, o resultado apresentou 1,4, o que significou Estado de Alerta. O Ministério da Saúde classifica que até 0,9% o risco de infestação é baixo. Já no intervalo entre 1 e 3,9% a situação é de alerta; e quando igual ou superior a 4% é considerado risco de surto.

O objetivo do LIRAa é identificar as áreas da cidade com maior proporção e ocorrência de focos do mosquito e os criadouros predominantes. Essas informações possibilitam intensificar as ações nos locais com maior presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e chikungunya. 

Em Viçosa, até a última terça-feira, o setor de Vigilância Ambiental de Viçosa registrou 28 casos notificados por dengue, com 17 confirmados, dois descartados e nove em investigação. Nova Viçosa, Boa Vista, Santo Antônio, Centro, João Brás, Violeira, Inconfidência, Ramos, Floresta e São José foram os bairros que registraram ocorrências.

 

Controle

Segundo Lilian Souza, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, o setor de Vigilância Ambiental realiza o controle do Aedes aegypit, com visita domiciliares dos agentes de combate a endemias em todos os imóveis a cada dois meses, fazendo remoção das larvas; controle químico com uso de larvicidas e de UBV costal; visitas em Pontos Estratégicos (ferros-velhos, cemitério, reciclagens e outros) a cada 15 dias com aplicação de inseticida. 

Mas a população também pode colaborar com medidas simples como verificar se a caixa d’água está bem tampada, deixar as lixeiras bem tampadas; colocar areia nos pratos de plantas, recolher e acondicionar o lixo do quintal, limpar as calhas, cobrir piscinas, tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários, limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado e a externa da geladeira, limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.

E, ainda, cobrir bem a cisterna e todos os reservatórios de água, guardar garrafas com a boca virada para baixo, não jogar lixo em terrenos baldios, colocar o lixo sempre em sacos fechados, deixar pneus ao abrigo da chuva e da água, furar latas de alumínio antes de serem descartadas para não acumular água e eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerantes e cascas de coco e de ovos em sacos que possam ser lacrados.

Os proprietários de terrenos (lotes) também devem manter suas propriedades limpas e com capinas frequentes. Isso porque, além dos mosquitos Aedes Aegypti (o transmissor dos temidos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya), esses locais, quando não cuidados, também se tornam ideal para outras pragas como roedores, insetos, aranhas e, principalmente, escorpiões.

Como, na maioria das vezes, esses proprietários de lotes sujos não moram no local, quem sai prejudicada é a vizinhança. Por isso, a Prefeitura disponibiliza o telefone 31 3892-6430, para a população fazer a denúncia e obter outras informações.