Estudante do Coluni é o único mineiro selecionado em curso para Olimpíadas Internacionais de Química
Davi Souza Oliveira está no 3º ensino médio e já conquistou a medalha de prata Olimpíada Brasileira de Química de 2024

O estudante da 3ª série do ensino médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (CAp-Coluni) Davi Souza Oliveira foi o único mineiro selecionado para o Curso de Formação Presencial da Etapa III das Seletivas para Olimpíadas Internacionais de Química 2025. O curso é requisito obrigatório para composição das equipes que competirão nas edições 2025 da International Chemistry Olympiad (IChO) e da Olimpíada Ibero-americana de Química (OIAQ). As aulas acontecerão de 26 de maio a 6 de junho, no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP).
Davi já foi, inclusive, medalhista de prata na Olimpíada Brasileira de Química de 2024, e atua no desenvolvimento de um aplicativo de software com o MIT App Inventor, da Massachusetts Institute of Technology. Este aplicativo integra o projeto de mestrado do professor de Viçosa Danilo de Sousa Araújo, que desenvolve sua dissertação no Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI), sob a orientação do professor do Departamento de Química Marcelo Henrique dos Santos e coorientação do ex-professor do mesmo departamento Efraim Lázaro Reis. No CAp-Coluni, Davi é orientado pelos professores Deise Morone Perigolo, coordenadora das olimpíadas de Química, Gabriel Henrique Sperandio e Adenilson Abranches Monteiro, com participação do professor Efraim, diretor técnico-científico da Associação Brasileira de Química.
Vale destacar que as olimpíadas de Química começam pela seleção dos alunos dentro do colégio, que posteriormente se submetem a provas nas olimpíadas estaduais e avançam na Olimpíada Brasileira de Química. Em Minas Gerais, a competição estadual é organizada e realizada pelo Departamento de Química da UFMG. Atualmente, o Programa Nacional de Olimpíadas de Química é promovido pela Associação Brasileira de Química (ABQ) e pelas universidades federais do Ceará (UFCE) e do Piauí (UFPI), com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Conselho Federal de Química, da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados, Associação Brasileira da Indústria Química e de diversos institutos e universidades parceiras nas etapas estaduais e brasileira.
Fonte: UFV
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