POLÍCIA

Motorista que atropelou Juliana presta depoimento

A curva do motel Aeroporto estava molhada na hora do acidente


Publicado em: 15/01/2015 às 12:19hs

Motorista que atropelou Juliana presta depoimento

A jovem Juliane Macedo Lopes, (box), 24, morreu após um acidente, 7 de dezembro, na rodovia BR-120, quilômetro 637, próximo ao motel Aeroporto, zona rural de Viçosa. Ela estava com mais quatro amigos em um VW/Gol prateado, placa HAR- 4282, conduzido por Nilo José Macedo, 31. Segundo testemunhas, eles participavam de uma confraternização no Paraíso, e se dirigiam a Coimbra quando, numa curva, à direita, estando a pista molhada, o condutor perdeu o controle do veículo, saiu da pista e bateu numa árvore. Com o impacto, a passageira Juliane foi lançada fora do veículo, caindo sobre a pista de rolamento, foi atropelada por um veículo VW/Crossfox, placa de identificação GZQ-0808, tarjeta de Viçosa, que não parou, e seguiu em sentido a Coimbra. Os passageiros do Gol, Bruno Rodrigo Faustino Gregório, 29, Alcir Gonçalves de Souza, 36, e Adalto Ferreira Macedo, 18, juntamente com o conduto,r foram socorridos pelos militares do Corpo de Bombeiros, com lesões leves. No hospital eles confirmaram a versão das testemunhas. O proprietário do veículo foi identificado como sendo Sérgio Danilo Rosado, residente em Coimbra. Juliane foi encaminhada ao Hospital São João Batista, mas não resistiu aos ferimentos. O carro Gol ficou destruído e foi removido para o pátio João Rossi.

Depoimento
Sérgio Danilo Rosado compareceu à Delegacia de Polícia, cinco dias após o sinistro e em depoimento informou que no dia do acidente estava seguindo, sozinho em seu carro, pela rodovia BR-120, no sentido de Coimbra quando, ao passar próximo ao Motel Aeroporto, logo depois de uma curva, viu um veículo atravessado no meio da pista. Ele alegou que estava chovendo e havia muitos galhos e destroços na pista e que carros estavam parados e pessoas estavam na pista. Segundo Sérgio, ele passou por cima de algo caído na pista e somente depois pelo espelho retrovisor, percebeu que se tratava de uma pessoa. Acrescentou ainda que chegou a parar o veículo, mas viu pessoas vindo em sua direção e, com medo de represálias, saiu do local. Sérgio acrescentou que não conseguiu desviar -se da vítima porque, antes da curva, um caminhão tentava ultrapassá-lo, o que tirou sua atenção. Ele disse ainda que o veículo não ficou danificado.