POLÍCIA

Audiência para ouvir os detidos na Operação Copa do Mundo mobiliza grande efetivo policial em Ponte Nova

Grande contingente de policiais e agentes de segurança defronte ao Fórum de Ponte Nova


Publicado em: 23/10/2014 às 11:00hs

Audiência para ouvir os detidos na Operação Copa do Mundo mobiliza grande efetivo policial em Ponte Nova
Foi realizada na manhã de terça-feira, 21, a audiência de instrução e julgamento no Fórum de Ponte Nova para ouvir 29 detidos da Operação Copa do Mundo realizada no mês de junho pela Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar.
A Polícia desencadeou a operação denominada “Xian” que teve ações coordenadas que permitiram à Secretaria de Estado de Defesa Social (Suapi) realizar a escolta de 28 acusados no trajeto de ida e vinda do Complexo Penitenciário, no bairro Cidade Nova, ao Fórum.  De acordo com a assessoria de comunicação da PM, a necessidade do desencadeamento da operação policial tem como objetivo a manutenção da ordem pública, garantir o exercício das atribuições do Poder Judiciário de forma segura, considerando o quantitativo e a periculosidade dos acusados, que possuem ligações com o crime organizado.  O aparato policial contou com efetivo de 84 policiais militares; 4 moto patrulhas, 11 viaturas, sendo quatro de cobertura Tático Móvel; 3 viaturas base; uma base Comunitária Móvel; 2 viaturas Grupo de Ações Táticas Especiais/GATE, uma aeronave com cinco tripulantes e Equipe do Corpo de Bombeiros. A avenida Caetano Marinho, ficou fechada por mais de 12 horas. Agentes do Demutran controlaram o trânsito auxiliando os motoristas.
Familiares e amigos dos presos acompanharam por segundos a passagens dos presos até a entrada do Fórum. Para ter acesso ao Fórum, as pessoas eram identificadas, inclusive os 10 advogados que trabalharam na audiência. O juiz Maycon Jesus Barcelos/2ª Vara Criminal presidiu a audiência.
A operação foi comandada pelo delegado Silvério Rocha Aguiar e apuração de investigação dos detetives Ulysses Fernandes e Sandro Lúcio. Naquele dia a Polícia Civil contou com dezenas de militares sob comando do comandante da PM, Luiz Marinho, coordenados pelo tenente Túlio. As investigações foram decorrentes do envolvimento de pessoas ligadas ao tráfico de drogas, roubo, porte ilegal de armas e homicídios. No decorrer da investigação o delegado tentou colher depoimentos dos acusados, mas eles decidiram, por orientação de seus advogados, permanecer calados.
Os que prestaram depoimento no dia 21/10 no Fórum foram: Jhonny Marcio de Oliveira Gabriel, (Koreano), Victor Hugo dos Reis, (Chapéu Atolado), Urciléia Camila da Mata Reis, (Branca), Adilson Ferreira Lemos, (Nenem Corredor), Washington Luiz da Silva, (Mano Ó), José Vagno Xavier Pinto, (Vaguininho), Dalton Henrique Ferreira Machado, (Daltinho), Alessandro Xavier Pinto, Anderson Martins Gomes, (Alemão ou Katá), Alex Roberto Pinto Neves, (Buim), Gilley Martins Sant'ana da Silva, Daniel Bernardes Maciel, Leonardo Medina de Santana, (Baiano), Gustavo Martins Calixto Vieira, (Gustavinho), Phillippe Lorenzo de Magalhães Silva, Leandro Neiva Lucas, (Leo), Rodrigo Carlos dos Santos, (Cirino), José Eustaquio da Cruz, (Perobão), Amarildo Ercílio Fernandes, (Pipoca), Jonathan Luis Da Silva Botelho, (Peixe), Luiz Paulo Martins Fernandes, (Maneco), Alexandre Barsante Pedro, (Xandão), Francisco Geronimo Gomes Neto, (Netinho), Frances Pires Martins, (Chiquinho), Juarez Magelo Alves Tome, (Neguinho), Joel Miguel Gonçalves, Adriano das Dores Ribeiro e Leandro Fortunato de Freitas.