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Confirmando a tendência de alta da inflação a cada início de ano, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), em Viçosa, fechou janeiro em 2%. O número é bem próximo aos 1,94% registrado no mesmo período de 2021. Todos os grupos que são analisados para compor a inflação no município apresentaram variações positivas.

A pesquisa, feita mensalmente pelo Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), indica que as maiores altas estão em produtos do grupo de educação e despesas pessoais, com destaque para reajustes em mensalidades escolares e cursos preparatórios e materiais. Os aumentos nos serviços de limpeza doméstica e nas taxas de condomínio, inclusos no grupo habitação do IPC, também impactaram a inflação em Viçosa.

Na sequência, os itens do grupo de alimentação, com média de 15,52% de aumento no preço de itens como tubérculos, raízes e legumes e pouco mais de 8% nas frutas. Já no grupo de saúde e cuidados pessoais, o aumento médio foi de 2,06%, seguindo por pequenos reajustes nos artigos de residência (1,65%), vestuário (0,86%) e transporte e comunicação (0,06%).

CESTA BÁSICA

O preço médio da cesta básica fechou janeiro com alta de 2,96% em relação ao mês de dezembro de 2021, custando em média R$ 496,53, pouco mais de 14 reais a mais que o mês anterior.

As maiores altas ficaram por conta da banana (48%); café em pó (13,01%), novamente na lista de produtos que ficaram mais caros; farinha de trigo (7,48%); e tomate (7,09%). Já na lista de produtos que ficaram mais baratos de um mês para o outro estão: arroz tipo 2 (-7,22%), margarina (-6,35%), óleo de soja (-3,39%) e leite pasteurizado tipo C (-2,47%).