CIDADE

Iplam projeta fábrica de bloquetes do Presídio de Viçosa

No Presídio de Oliveira (MG), funciona uma fábrica de blocos desde março de 2014


Publicado em: 15/01/2015 às 11:52hs

Iplam projeta fábrica de bloquetes do Presídio de Viçosa

No fim do ano passado, Ângelo Chequer esteve na cidade administrativa do Governo de Minas, em Belo Horizonte, para a assinatura do termo de compromisso celebrado entre a Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) e o município de Viçosa, que viabiliza a realização de atividades de profissionalização, capacitação, qualificação e ressocialização de presos do Sistema Prisional de Minas Gerais, com o aproveitamento da mão-de-obra dos presos reclusos na unidade prisional de Viçosa.
A assinatura do termo foi o primeiro passo para a efetivação do programa "Construindo a Liberdade", da Prefeitura de Viçosa. O Secretário de Governo, Luciano Piovesan, explica que serão selecionados cerca de 30 detentos do regime semi-aberto para trabalhar nas ruas da cidade, separados em grupos de trabalho e acompanhados por um chefe de obras da Secretaria de Obras. A cidade será dividida em vários setores e cada grupo de trabalho será responsável pela manutenção das ruas de um determinado setor, fazendo trabalhos de tapa-buracos, capina e outros.
O projeto ainda prevê a instalação de uma fábrica de bloquetes intertravados, meio-fio e sarjetas dentro do presídio. Os materiais produzidos serão usados no calçamento das ruas da cidade. O regime de trabalho será de 8 horas diárias e cada preso irá receber 3/4 de um salário mínimo.
Ainda de acordo com Luciano Piovesan, a Secretaria Municipal de Obras deve dar início, em breve, à construção do espaço físico. “Uma das principais metas da Secretaria Municipal de Obras para este primeiro trimestre é colocar esse convênio em ação, que depende agora da adequação da estrutura física, cujo projeto já está sendo feito pelo IPLAM, além da compra dos equipamentos, que será feita por meio de licitação, e da capacitação dos presos, que passarão por uma seleção interna”, afirma Luciano.