SAÚDE

Em MG, intervalo entre doses da Pfizer será de 21 dias

Medida já está em vigor e busca ampliar o número de mineiros com esquema vacinal completo contra a Covid-19


Publicado em: 22/11/2021 às 16:04hs

Em MG, intervalo entre doses da Pfizer será de 21 dias
Foto: Agência Brasil

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra covid-19 da Pfizer/BioNTech. Até o momento, o intervalo entre as doses era de oito semanas e, a partir de agora, passará a ser de 3 semanas.

“O objetivo da redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose é acelerar a vacinação dos mineiros, aumentando a quantidade de pessoas com esquema vacinal completo. Dessa forma, conseguimos reduzir os índices de transmissão da doença e as internações, principalmente os casos graves”, explica a subsecretária de Vigilância em Saúde da SES-MG, Janaina Passos.

A implementação da medida consta na deliberação aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância de gestão que reúne representantes do Estado e dos municípios. Até o momento, segundo dados registrados pelos municípios a cobertura vacinal em Minas Gerais de indivíduos acima de 12 anos com a primeira dose é de 90%. Já com a segunda dose ou dose única é de 72%.

DOSE DE REFORÇO

A deliberação também oficializa a orientação do Ministério da Saúde (MS) sobre a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade. Conforme o novo protocolo, ela deve ser administrada após cinco meses da última dose do esquema vacinal primário, com os imunizantes Pfizer, AstraZeneca e Coronavac.

No caso de pessoas com imunossupressão, a dose adicional deve ser administrada 28 dias após a última dose do esquema vacinal primário.

A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deve ser, preferencialmente, da Pfizer ou, de maneira alternativa, da Janssen ou da Astrazeneca, independente de qual tenha sido o imunizante aplicado no esquema vacinal primário. A ampliação da dose de reforço para a população acima de 18 anos depende do envio das vacinas por parte do governo federal.