Foto: Leonne Sá Fortes / Centro Socialista

Entidades, associações e sindicatos que representam servidores públicos e estudantes convocam mais um ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para este sábado, 24. Eles denunciam a postura do presidente durante a pandemia e sua gestão como um todo, classificada pelo grupo como  “política genocida, anti-científica, privatizadora e ultra-reacionária”.

“Bolsonaro, Mourão e seus aliados são responsáveis por mais de 500 mil mortes que poderiam ter sido evitadas e por agravar o problema do desemprego e da precarização do trabalho, assim como trazer de volta o Brasil ao mapa da fome”, destaca a nota de convocação da manifestação. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, também deve ser alvo dos manifestantes.

As manifestações acontecem em todo o país em meio a denúncias de corrupção e andamento da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura as ações do governo federal durante a pandemia, sobretudo em relação à política de aquisição de vacinas.

Em Viçosa, a concentração do ato está marcada para as 9h30, na praça das quatro pilastras da UFV (Universidade Federal de Viçosa). Em seguida, o grupo deve sair em marcha pelas ruas do centro da cidade. A equipe de organização do ato informou que trabalhará para garantir a biossegurança de quem estiver presente, com barreiras sanitárias, aferição de temperatura e disponibilização de álcool em gel.  “Vá de máscaras e pratique o isolamento social”, pedem os organizadores.

Esse será o quarto ato unificado convocado pela rede denominada “Quem Luta Educa - Viçosa”. A primeira manifestação aconteceu no dia 29 de maio (#29M); a segunda, no dia 19 de junho (#19J), e a terceira, sem marcha, no dia 3 de julho, último (#3J). Os atos anteriores foram pacíficos e não houve registro de ocorrências.

ASSEMBLEIA

Uma assembleia popular online foi convocada pelo grupo com o objetivo de organizar o ato e passar instruções. A reunião será realizada hoje, 22, às 19h30, e o link será disponibilizado no instagram @dce.ufv. Segundo os organizadores, pode participar da assembleia quem é servidor público, estudante, trabalhador informal, comerciante, autônomo ou qualquer outra categoria profissional, militante organizado ou independente.