POLÍCIA

Gaeco realiza operação “Poder Paralelo II” em Viçosa

Durante as diligência, os agentes de segurança pública conseguiram identificar a atuação de um núcleo organizacional que movimentava valores expressivos de capital, superando R$ 1 milhão por mês


Publicado em: 06/04/2022 às 14:53hs

Gaeco realiza operação “Poder Paralelo II” em Viçosa

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou, na manhã de ontem, quarta-feira, 6, a segunda fase da Operação Poder Paralelo, com o objetivo de apurar um sequência de crimes praticados por alguns criminosos, moradores de Viçosa, que atuam também na região, com envolvimento com o tráfico de drogas, lavagem de capitais e homicídios.

A ação está sendo conduzida pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Viçosa e pelo Gaeco de Visconde do Rio Branco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em conjunto com a Polícia Civil e com a Polícia Militar.

Durante as ações de ontem foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos Municípios de Viçosa e Leopoldina.

Investigações:

Segundo o MP, depois da deflagração da primeira fase da Operação Poder Paralelo, ocorrida em 21 de setembro de 2020, foi possível identificar o grande fluxo de drogas, armas de grosso calibre e dinheiro movimentados pela organização criminosa sediada no Bairro Bom Jesus, em Viçosa.

Durante as diligência, os agentes de segurança pública conseguiram identificar a atuação de um núcleo organizacional que movimentava valores expressivos de capital, superando R$ 1 milhão por mês.

O Ministério Público pediu à Justiça Criminal a expedião de mandados de busca e apreensão, e também, mandados de prisão contra os investigados, mas os últimos pedidos não foram aceitos, sendo que contra três dos suspeitos a Justiça impôs sanções diversas da prisão. 

Os criminosos estão sendo acusados de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro do tráfico

Segundo o MP, as investigações seguirão para apurar o envolvimento de terceiros nas condutas delitivas praticadas pela organização, bem como para constatar o rastro deixado pela atuação financeira do grupo, já que os investigados ocultam e dissimulam a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos e valores provenientes, direta ou indiretamente, de infrações penais, inclusive veículos, empresas e imóveis.

Na atividade realizada nessa data, durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram apreendidos veículos utilizados pelos alvos, além de celulares, computadores e demais objetos de interesse criminalístico. A operação contou com o apoio dos Servidores do Ministério Público, do 68º BPM, 10ª CIA PM IND, Delegacia de Tóxicos da Polícia Civil de Viçosa e GER (Grupo Especializado em Radiopatrulhamento) 4ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais.