Foto: Cris Fraga/Estadão Conteúdo

A poucos dias do término do mês de agosto, mais moradores de Viçosa foram vítimas de golpes de estelionato. Os crimes consumados em sites clonados, no aplicativo de mensagens do WhatsApp e uso fraudulento de dados pessoais, ainda continuam ocorrendo com frequência. Confira as ocorrências, no resumo feito pelo Folha da Mata:

SITE CLONADO

Em site clonado das Lojas Americanas, um viçosense de 50 anos acabou sendo enganado ao comprar uma geladeira na última quarta-feira, 25 de agosto, motivo pelo qual registrou Boletim de Ocorrência Policial. Ele narrou que naquele dia, encontrou o produto em anúncio na internet, entrou no site e efetuou um Pix de R$899 para uma conta indicada na aba de pagamentos para o Banco do Brasil, e só percebeu ter caído em um golpe depois de não conseguir rastrear a compra e perder contato com o vendedor.

GOLPE DO WHATSAPP

No dia 25 de agosto, uma mulher foi até a unidade policial para registrar o golpe no WhatsApp que acabara de sofrer, fazendo com que perdesse quase R$ 5 mil.

Ela disse que naquela quarta-feira, recebeu uma mensagem via WhatsApp de uma pessoa se passando por seu filho, afirmando ter trocado o número e que não havia foto de perfil. Ela ainda perguntou se era seu filho chamado Pedro, e o golpista respondeu que sim, solicitando em seguida que transferisse dinheiro. Sem desconfiar que pudesse ser um golpe, a vítima fez três depósitos pelo Pix: o primeiro, de R$ 870, foi para uma conta no banco Pic Pay; o segundo, de R$1.850, para o banco BMG S/A, e o último, de R$2.180, destinado ao banco Itaú. Os depósitos totalizaram R$ 4.900. 

Acrescentou ao relato que ligou depois de ter concluído as transferências para o número com quem manteve a conversa e não foi atendida, constatando que se tratava de um golpe. Os policiais a orientaram procurar a Delegacia para formular a ocorrência. 

USO DE DADOS FRAUDULENTO

Na tentativa de adquirir um aparelho celular nas Casas Bahia, em Viçosa, um homem descobriu que seu nome estava no SPC/Serasa e constatou que alguém usou seus dados pessoais de modo fraudulento. A vítima se deslocou até a unidade policial e relatou o ocorrido na tarde do dia 26 de agosto, quinta-feira.

Quando o atendente foi verificar seu cadastro, disse a ele que não poderia vender o celular para a vítima, que logo procurou um advogado e foi orientado para ir até a Casa do Empresário, onde soube que alguém de meio fraudulento usou seus dados pessoais para fazer um financiamento no valor de R$7.135,52 e uma compra no valor de R$214,12, mas não conseguiu extrair mais detalhes de onde foram feitas as operações.