Os protestos agendados para esta quinta-feira, 30, em todo o país tiveram início em Viçosa durante a manhã. Por volta das 8 horas, dois grupos de manifestantes fecharam duas entradas da UFV (Universidade Federal de Viçosa). Poucos veículos foram liberados para a passagem nos locais.

Na principal entrada da UFV, nas Quatro Pilastras, os manifestantes levaram cartazes e faixas com dizeres como “Bolsonaro inimigo da educação”, “Luta UFV”, “Lutar e mudar as coisas”, “Eu defendo a educação” e “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria construção”. Na Vila Giannetti, outro grupo fechou o acesso ao campus a partir da rotatória maior.

Em Viçosa, o movimento é organizado pela Aspuv (Seção Sindical dos Docentes da UFV), DCE (Diretório Central dos Estudantes), APG (Associação de Pós-Graduandos), Asav (Associação dos Servidores Administrativos da UFV), Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), Sinpro (Sindicato dos Professores), Comitê Quem Luta Educa, Sinsuv (Sindicato dos Servidores da UFV) e Atens-UFV (Associação de Profissionais de Nível Superior da UFV).

PROGRAMAÇÃO

Segundo os organizadores, a manifestação desta quinta-feira é um ato político-cultural. Às 14 horas será realizada um aulão da Jornada de Ciências Humanas nas Quatro Pilastras; às 16h30, no mesmo local, vão acontecer apresentações culturais; em seguida, às 17h40, será promovido um ato público, saindo das Quatro Pilastras (passando pela Câmara Municipal e depois subindo até a Reitoria); já às 20h será feito o espetáculo da Jornada de Ciências Humanas no Fernando Sabino (R$ 5 e gratuito para estudantes); No mesmo horário, só que na ágora da Biblioteca da UFV, ocorrerá uma aula aberta sobre Eugenia, Holocausto e Totalitarismo.