ECONOMIA

Salários de servidores estaduais não serão parcelados

Depois de cinco anos, servidores do executivo irão receber o pagamento integral no próximo mês no quinto dia útil


Publicado em: 16/07/2021 às 17:08hs

Salários de servidores estaduais não serão parcelados
Foto: reprodução/internet

O pagamento integral dos servidores do Poder Executivo de Minas Gerais voltará a ter o vencimento depositado integralmente no quinto dia útil do mês, conforme anúncio feito pelo governador Romeu Zema (Novo). Em vídeo divulgado nas redes sociais na manhã desta sexta-feira,16, o governador disse que, as cinco anos e meio recebendo os salários de forma parcelada, o pagamento integral será feito a partir do salário depositado em agosto, referente à folha de julho. 

“A partir do pagamento de agosto os servidores voltarão a poder contar com o salário no início do mês para honrar seus compromissos, o que não ocorria desde janeiro de 2016. Felizmente, graças ao empenho do nosso governo em resolver a situação, ao aumento das receitas do Estado e também à venda da folha, que aconteceu hoje, teremos condições de voltar à normalidade, no que diz respeito ao pagamento dos salários”, resumiu Zema.

O secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, complementou dizendo que o fim do parcelamento atinge todos os servidores do Executivo (ativos, inativos e pensionistas). Segundo ele, apesar da crise econômico-fiscal enfrentada por Minas Gerais, o planejamento financeiro foi primordial para a mudança do cenário.

VENDA DA FOLHA DE PAGAMENTO 

A venda da folha de pagamento do Estado foi concretizada nesta sexta-feira, por meio de um pregão, modalidade de licitação que tem como característica a agilidade e a economia para a administração pública.

A oferta vencedora foi a do banco Itaú, que ofereceu R$ 2,42 bilhões, 18%  a mais do lance mínimo de R$ 2,052 bilhões exigido pelo Estado para concretizar o negócio. O valor também é 30% maior do que o último leilão da folha dos servidores, quando o Estado arrecadou R$ 1,85 bilhão.

Diferentemente da venda ocorrida em 2016, quando foram pagos R$ 1,39 bilhão à vista e R$ 460 milhões em 60 parcelas, desta vez o valor será depositado integralmente na conta do Tesouro Estadual. O tempo de vigência do contrato continua a ser de cinco anos.