Foto: Arquivo

O 40° Festival do Núcleo de Arte e Dança "De volta a Alhures" marcará a estreia de muitos bailarinos que iniciaram na dança durante a pandemia. O espetáculo também destaca o talento desde as pequenas bailarinas até as de nível avançado, que estão na escola há muitos anos, como Elisa Rossi que dança ballet no Núcleo desde 2005, quando tinha três anos, e nesta montagem fará o papel principal no trecho de repertório clássico, Fausto, com Pablo Garcia, bailarino convidado da Cia Palácio das Artes de Belo Horizonte, apresentando um trecho inédito dentro do espetáculo.

Elisa diz que está sendo uma grande honra poder remontar um Festival de tanto sucesso na história do Núcleo. “Esperamos manter o alto nível do trabalho, sempre buscando melhorar, levar ao público mais um bonito espetáculo, como são todos os que o Núcleo faz”. Ela ainda pontua que as aulas online durante a pandemia foram um desafio e que a volta ao palco será gratificante. “Ter continuado as aulas foi uma forma de ver o mundo e ter contato com os colegas durante o isolamento social. Voltamos presencialmente ao Núcleo e depois de dois anos também voltaremos ao palco com muita satisfação”, disse.

Além de Elisa, as bailarinas Ângela Rossi, Mônica Barbosa, Anna Victoria Martino, Isabelly Guimarães e Nina Maria Alves Martins do Grupo Êxtase de Danças Clássicas apresentarão solos no espetáculo que contará com a participação de 120 bailarinos.

No elenco, também estarão bailarinos e alunos convidados, do Centro Experimental de Artes da PMV e dos projetos socioculturais Voar - Instituto ASAS e Passos Para um Futuro.

ALHURES

Neste lugar místico em que se passa o espetáculo não há seres humanos. Os participantes darão vida a elementos da natureza e seres etéreos para conduzir o público "De volta a Alhures". O trabalho é um convite à reflexão sobre as formas de vida na terra, e tudo o que se pode ver e sentir além do trivial. Os cenários de Jarbas Nogueira e figurinos criados por Marco Antônio Botelho e Maria José Lemos ajudarão o público a mergulhar na história que tem direção Geral e Artística de Patrícia Lima e Lidiane Jacinto com roteiro original de Patricia Lima.

O espetáculo é uma remontagem do trabalho apresentado em Viçosa em 1987, na 7ª edição do Festival do Núcleo.

PASSOS PARA UM FUTURO

Será a primeira vez que uma turma de Danças Urbanas do Passos Para um Futuro estará no tradicional evento viçosense. Com ensaios e coreografia de Yan Castro, os preparativos, as provas dos figurinos ea caracterização estão animando os pequenos bailarinos.

Algumas alunas de ballet clássico do projeto já se apresentaram em outras edições do Festival e este ano duas turmas da modalidade estarão no palco com coreografia e ensaios de Mônica Barbosa.

A coordenadora do Passos Para um Futuro, Kátia Vitalino, destaca que a continuidade do trabalho com os estudantes mesmo durante a pandemia, foi essencial para o desenvolvimento das habilidades dos meninos e meninas que poderão ser vistas no Festival do Núcleo em dezembro.

"Nós não paramos porque entendemos a importância da dança para as crianças. Seguimos com segurança e principalmente com amor pela arte. Os alunos se apresentaram na Mostra SuperAção e Diversidade em Dança e estarão mais uma vez representando o projeto no Festival do Núcleo".

O 40º Festival do Núcleo de Arte e Dança acontece por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura com realização do Ministério do Turismo, Núcleo de Arte e Dança, Núcleo de Produções Culturais e Instituto ASAS. Com o patrocínio master da CBMM e patrocínio de CORI MG, Amantino Supermercado, Metalsider, Haskell e Casa da lavoura, numa promoção da DAC - PEC - UFV , e apoio cultural Jornal Folha da Mata, 95 FM e da Secretaria Municipal de Cultura de Viçosa - PMV.