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Os Membros da ALV (Academia de Letras de Viçosa) Badia Abrão El-Hadj, Denise Maria Nery Euclydes, Elias Charbil Abdou Obeid, Erly Cardoso Teixeira, José Levy de Oliveira, Maria Auxiliadora Silva Monnerat, Marília Nacif Barbosa, Rozimar Gomes da Silva Ferreira e Wantuelfer Gonçalves reuniram-se na última quinta-feira do mês de maio, dia 27, remotamente, conforme calendário previsto, em um encontro bastante saudosista, quando enfatizaram a solenidade memorativa de um ano de falecimento da presidente do sodalício, Aparecida Simões.

O evento contou com a participação da professora Maria das Graças Castro Nogueira, que discorreu sobre a elaboração de um Projeto de Leitura a ser implantado na Escola Estadual Effie Rolfs, para turmas de Educação Básica. A proposta evidencia a obra “Chiquita Broinha: o presente”, em homenagem à autora. A confreira Badia Abrão declamou com peculiar brilhantismo a poesia da autora ‘Os homens são livros.’

Todos os participantes pontuaram as melhores lembranças da convivência com a amiga, presidente e escritora. A homenagem sensibilizou os familiares que manifestaram gratidão, especialmente, pelas palavras que descrevem a vida de dedicação da ‘Cidinha’ aos livros e à Academia, de autoria do confrade José Levy de Oliveira.

SOBRE A HOMENAGEADA

A escritora Maria Aparecida da Silva Simões (Aparecida Simões) faleceu na noite de quinta-feira, 14 de maio de 2020. Fundadora da Academia de Letras de Viçosa (ALV), da qual foi presidente por mais de 30 anos, Aparecida é natural de Coimbra e viveu boa parte de sua vida em Viçosa, onde concluiu seus estudos e se formou em Administração do Lar, na Escola de Ciências Doméstica da antiga Uremg, atual Universidade Federal de Viçosa.

O último livro lançado por Aparecida Simões foi “ZYV – 4 Rádio Montanhesa: ondas médias, curtas e frequência modulada”, em 2018, com relatos sobre os 70 anos de história da emissora. A escritora também integrou a União Brasileira dos Escritores (UBE) que, em breve biografia, destacou a atuação de Aparecida Simões na Secretaria de Estado da Agricultura e nos Diários e Emissoras Associados de Minas Gerais.

A viçosense de coração escreveu diversas obras, como: “Viver”; “Dez contos e uns quebrados”; “Tatuquinha”; “Seu nome está na rua”; “Coimbra: gente, história e lendas”; “Emílio Jardim: amigo de Arthur Bernardes”; “Chiquita Broinha: o presente”; “O Poeta de Aquário – Vida e Obra de Bartolomeu Campos de Queirós”.

Quando faleceu, a escritora trabalhava em seu sonho antigo de escrever um livro sobre a Academia de Letras de Viçosa.