CIDADE

Saae tenta cancelar interrupção das obras da ETE/Barrinha

Confirmando o fim do período de aviso prévio, os 50 funcionários serão demitidos e a empresa poderá abandonar o canteiro de obras, o que poderá trazer grandes prejuízos para ela e para os cofres do município


Publicado em: 26/02/2021 às 14:00hs

Saae tenta cancelar interrupção das obras da ETE/Barrinha
Foto: Arquivo

Venceu ontem, dia 25, o prazo do aviso prévio de demissão de cerca de 50 operários que trabalham na construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), na Barrinha. Eles foram alertados da possibilidade de demissão pela empresa Perfil Engenharia Ltda, que reivindica um reequilíbrio financeiro no contrato assinado com o município, devido aos aumentos nos preços do cimento e das ferragens.

A empresa quer ainda que seja feita a revisão do INCC (Índice Nacional da Construção Civil) e a readequação da planilha da obra, que pode acontecer quando algum serviço, que não conste do projeto, tenha que ser executado.

As reivindicações estão dentro do previsto em contrato e a Prefeitura de Viçosa, juntamente com os técnicos do Saae, já informaram à Caixa Econômica Federal da necessidade dessa readequação. A CEF, como fonte pagadora, por lei, precisa ser cientificada sobre toda e qualquer modificação financeira que, por ventura, possa vir a ocorrer nesse tipo de situação.

A Prefeitura de Viçosa e a direção do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) estão mantendo contatos com a CEF (Caixa Econômica Federal) para resolver o impasse com a empreiteira que está tocando a obra de construção das futuras instalações da Estação de Tratamento de Esgoto de Viçosa (ETE/ Barrinha).

Nesta quarta-feira, 24, o Saae informou, por meio da assessoria, que conseguiu, junto à CEF, autorização para pagamento da 8ª medição da obra e que o pedido de repactuação do contrato, feito junto à Caixa, está tramitando. A autarquia explicou que a Caixa havia interrompido o pagamento das medições, uma vez que foi aberto o pedido de atualização do contrato.

No entanto, o SAAE apresentou justificativas para a manutenção do pagamento, inclusive com o iminente risco de interrupção da obra, e a Caixa reavaliou a medida. O Saae informou ainda que a empresa está ciente dessa movimentação e espera que o aviso prévio dos trabalhadores seja suspenso e que a obra não seja interrompida.