A greve dos trabalhadores da educação municipal de Viçosa chegou ao fim na noite da última sexta-feira, 10, após o aceite da proposta enviada pelo Executivo. A greve foi deflagrada por tempo indeterminado no dia 18 de maio e se estendeu por 24 dias, sendo finalizada com a conquista do Piso Salarial Profissional na carreira e reajuste também para outras categorias da educação em greve.

De acordo com o Executivo, em cumprimento à proposta, serão apresentados ao Legislativo Municipal dois projetos de lei. O primeiro, propõe reajuste salarial linear na carreira do magistério municipal de 2,5%, com efeitos retroativos a 1º de janeiro de 2022. O segundo, tratará da revisão na carreira do magistério municipal, também, com reajuste salarial linear na carreira de 7,25%, a ser pago a partir de novembro de 2022, sem efeitos retroativos. Para o ano de 2023, a proposta é de 10% na carreira e de mais 10% para 2024, também, sem efeitos retroativos.

A Procuradoria Geral do Município de Viçosa explicou que todos os cálculos foram feitos em cumprimento à Lei do Piso, mas com o devido respeito aos limites legais e prudenciais de gastos com pessoal do Poder Executivo, em especial o da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Para a diretoria do Sind-UTE Viçosa, a proposta apresentada pelo Executivo Municipal apresenta o cumprimento da legislação do Piso de maneira escalonada e gradual. O sindicato informou que solicitará ao Executivo que os mesmos 2,5% sejam incluídos também aos servidores do quadro administrativo da educação.

Ficou definido também que as novas tabelas e a revisão do Plano de Carreira deverão estar consolidadas ao final de julho para apresentação das categorias e posterior envio do projeto de lei para aprovação na Câmara Municipal de Viçosa.