CÂMARA

Mulher defende na Câmara o uso medicinal da maconha

Os vereadores Jamile Gomes (PT) e Bartolomélio da Silva Martins ()RT), Daniel Cabral (PCdoB), Edenilson de Oliveira (PSD), Marly Januário (PSC) e Rafael Cassimiro (PSDB) se solidarizaram com a cidadã, declarando-se favoráveis às suas ideias, mencionando o pronunciamento de Mariana.


Publicado em: 05/08/2022 às 10:18hs

Mulher defende na Câmara o uso medicinal da maconha

Repercutiu em pronunciamentos dos vereadores de Viçosa a fala da cidadã Mariana Ághate Rodrigues de Almeida (foto), que ocupou a tribuna popular da Câmara Municipal, na noite da terça-feira, 02, quando defendeu o uso medicinal da Cannabis sativa. Segundo ela a Cannabis “é o medicamento que mais tem salvado vidas” e proporcionado “mais curas no planeta”, referindo-se a registros históricos e científicos que ela consultou. 

Ela afirma que a lei que proibiu o uso da maconha é uma lei injusta, que atende a interesses econômicos e racistas. “Infeliz o homem que pensou que poderia tirar da humanidade uma planta sagrada deixada por Deus para nos dar qualidade de vida”, afirmou.

Ela citou que Viçosa possui 77 mil habitantes e mais uma população de mais de 20 mil estudantes, que trazem e levam conhecimento para todo o mundo, defendendo que isso deveria tornar a cidade como um local onde se acolhem as demandas de saúde e educação 

Os vereadores Jamile Gomes (PT) e Bartolomélio da Silva Martins ()RT), Daniel Cabral (PCdoB), Edenilson de Oliveira (PSD), Marly Januário (PSC) e Rafael Cassimiro (PSDB) se solidarizaram com a cidadã, declarando-se favoráveis às suas ideias, mencionando o pronunciamento de Mariana. 

Sérgio Augusto Marota (PL), disse que todas as criações de Deus são sagradas e declarou que concorda que são grandes os benefícios do uso medicinal da canabis, entretanto, foi taxativo ao afirmar que o objetivo da Marcha da Maconha, evento recente em Viçosa, não tinha o único objetivo de defender o uso medicinal da planta, e sim, fazer apologia ao consumo de maconha de forma recreativa, o que, em muitos casos, “tem destruído famílias da região”.