Com o aumento no número de casos de Covid-19 nas cidades da região de Viçosa, o sinal ficou vermelho para algumas macrorregiões como as de Ponte Nova e Manhuaçu, que têm que lidar com altos índices de ocupação de leitos em alas clínicas e em UTIs (Unidades de Terapias Intensivas) vinculadas ao SUS (Sistema Único de Saúde). Além do aumento substancial no número de doentes, – são 3.506 casos de contaminação confirmados em Viçosa, Ponte Nova e Manhuaçu – com a situação de leitos sendo considerada crítica nas duas últimas cidades, há, ainda, o problema de atendimento a pacientes com outros tipos de doenças.

Em relação à Covid-19, em Ponte Nova são disponibilizados 11 leitos em UTI no Hospital Arnaldo Gavazza e todos estão ocupados. Já no Hospital Nossa Senhora das Dores, são oferecidos cinco leitos UTI Covid-19 e não há mais nenhum vago. Em Manhuaçu, são 30 vagas para pacientes Covid-19 na UTI do Hospital César Leite. A taxa de ocupação é de 95%.

Viçosa

Em Viçosa, a situação de ocupação de leitos UTI Covid-19 ainda está sob controle, de acordo com o secretário municipal de saúde, Marcus Antônio Amarante Schitini. São 10 leitos no HSJB (Hospital São João Batista), que é referência, e cinco pediátricos e obstétricos no HSS (Hospital São Sebastião). 

A questão dessas UTIs, de acordo com o secretário, é a seguinte: a Central de Regulação de Ponte Nova é quem direciona os pacientes para as cidades onde, ainda, há vagas. Até o momento, em Viçosa, há somente um paciente – procedente da cidade de Rio Novo - em tratamento intensivo no HSJB. Ele veio encaminhado pelo “Susfacil” que aciona os hospitais da região em busca por vagas.

No caso do HSS, desde o início dos planos Micro e Macrorregionais, ele é o 2º em referência de atendimento a pacientes com coronavírus e somente será acionado quando o HSJB não tiver mais vagas.