O engenheiro ambiental Guilherme Ribeiro Nogueira, da empresa Líder Engenharia e Gestão de Cidades, realizou uma oficina de diagnóstico rápido participativo para a elaboração do plano de manejo do monumento natural cachoeira do distrito de Silvestre na quinta-feira (8), no auditório do tecnoPARQ (Parque Tecnológico de Viçosa), antigo Centev, naquele distrito. Na oportunidade, os moradores presentes foram estimulados a identificar, pelo método FOFA (fortaleza, oportunidades, fraquezas e ameaças), os aspectos negativos e positivos da Cachoeira. 

Inicialmente, o diagnóstico apresentou a área pela sua importância histórica para formação do bairro e da cidade de Viçosa. Sendo a Cachoeira parte do DNA de formação da comunidade de Silvestre. A seguir, verificou-se que a degradação ocorrida nos últimos anos se deve pela falta de conhecimento da existência da Cachoeira pela população. Entulhos e lixos eletrônicos despejados, queimadas, esgoto lançado em seu leito e falta de parapeito seguro no viaduto são aspectos negativos que representam omissão do poder público e o desrespeito da população com a unidade de conservação.

Quanto aos aspectos positivos foram identificadas inúmeras possibilidades de desenvolvimento local sustentável devido a sua beleza cênica, dentre elas atribuir ao espaço um campo de pesquisa estudantil e acadêmica; agregar as atividades culturais da estaçãozinha ao parque enriquecendo o lazer da população.; consorciar práticas de esportes de aventura como rapel e tirolesa; estimular o muralismo (pintura urbana) na coluna do viaduto; e utilização da linha do trem para passeio de biciclotrem. 

Outro aspecto positivo pontuado são as parcerias entre Univiçosa, Escola Estadual Alice Loureiro, Tecnoparq, Rotary Club de Viçosa, Viação União, Clube Recanto das Águas e a paróquia de São Silvestre.

Encerrando a oficina, Guilherme Nogueira informou que haverá uma nova rodada de reuniões na paróquia de São Silvestre, em datas ainda a ser agendadas.