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Saiba como se precaver de possíveis fraudes na “Black Friday”

Procon de Viçosa divulga recomendações para os consumidores que desejam realizar compras nesta sexta-feira


Publicado em: 26/11/2020 às 18:42hs

Saiba como se precaver de possíveis fraudes na “Black Friday”
Foto: Prefeitura de Viçosa/Arquivo

 

Amanhã será o dia que os lojistas preparam descontos e promoções exclusivas para a “Black Friday”. Em Viçosa, o Procon divulgou uma série de recomendações aos consumidores para que suas compras sejam feitas de forma segura, seja em lojas online ou físicas.

A orientação destaca a importância de estar atento se os sites possuem um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), ou algum outro tipo de contato disponível caso seja preciso esclarecer dúvidas. Também é recomendado efetuar compras com cartões de crédito ao invés do boleto bancário, pois dessa forma o ressarcimento do valor pago, se estiver dentro dos requisitos do banco, poderá ser realizado.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) abrange o território brasileiro e, em casos de compras em sites estrangeiros, as garantias e direitos não poderão ser utilizados em sua totalidade. 

Abaixo, segue um passo a passo para a realização de compras seguras nessa Black Friday:

1) Como fazer boas compras na Black Friday?

O planejamento é essencial, pois ao definir previamente o que é realmente preciso comprar o risco de gastar mais do que se pode é mínimo. Uma dica é escolher os produtos que você já compraria tendo a "Black Friday" ou não.

2) Como saber se o produto está com o preço real de desconto?

Para compras virtuais, alguns mecanismos para confrontar os preços e verificar o histórico dos valores podem ser úteis, como os sites Buscapé  e Zoom   que encontram o valor do desconto anunciado e o preço praticado durante a Black Friday . Dessa forma, é possível visualizar se os valores de “Black Friday” realmente configuram como promoção. Para as lojas físicas, o ideal é realizar uma pesquisa de mercado, com a visita ao maior número possível de estabelecimentos. Em Viçosa, as medidas de higiene e prevenção ao Covid-19 continuarão sendo cumpridas.

3) Quanto à veracidade das lojas e anúncios, como saber se é confiável para compra?

-Nas compras online, priorizar lojas conhecidas, boas referências e, se possível, verificar as avaliações de outros usuários da loja. Para isso, os sites consumidor.gov.br  e reclameaqui.com.br, bem como buscadores virtuais, como o Google, podem auxiliar na verificação da reputação do estabelecimento. Importante que nos sites constem informações da empresa obrigatórias por lei, como razão social, CNPJ, endereço físico da sede, telefone, e-mail ou formulário eletrônico para contato e a política de trocas e devoluções;

-Procurar o ícone de cadeado acompanhado da sigla “HTTPS” na barra de endereços. Isso indica que as comunicações entre o site e seu computador ou celular são criptografadas, o que aumenta a segurança dos dados. Atente-se se o “HTTPS” estará presente também na página final da compra. Caso contrário, não inserir informações pessoais e financeiras;

-Para as ofertas apresentadas via e-mail, redes sociais e aplicativos de mensagens, como WhatsApp, Telegram e SMS, entrar no site oficial da loja e verificar o valor anunciado. Ao se valerem de links recebidos, os consumidores correm o risco de direcionamento para sites clonados (páginas falsas) ou para programas eletrônicos maliciosos, contendo vírus, spyware, etc., sendo possível, assim, a captura de dados do dispositivo eletrônico e o cometimento de fraudes ou golpes;

4) Para a realização de pagamentos, quando e como fornecer os dados pessoais e bancários para as lojas?

-Sendo possível, valer-se de formas seguras para pagamento, como cartão de crédito, por ser a maneira mais segura para eventual solicitação de cancelamento da compra, no caso de não recebimento do produto ou suspeita de fraude. Além disso, grande parte das fraudes ocorre por estabelecimentos virtuais cuja forma exclusiva de pagamento se dá mediante boleto bancário ou depósito em conta (principalmente a de pessoas físicas);

-Optando pelo pagamento mediante boleto bancário, verificar se o nome do beneficiário do boleto e demais dados encontram-se corretos;

-Atentar-se às formas de pagamento oferecidas e, optando por pagar parcelado, verificar os juros aplicados. Lembre-se: as lojas podem cobrar valores diferenciados de acordo com a forma de pagamento escolhida (dinheiro, boleto bancário, cartão de crédito, cartão de débito, cartão próprio, etc.), desde que claramente informado aos consumidores;

-Verificar no preço total do produto se constata, de forma camuflada, algum valor referente à garantia estendida ou seguro similar. A imposição desses serviços sem que o consumidor tenha solicitado ou consentido constitui venda casada e é vedada pelo CDC;

-Atenção para a diferença de preço ao finalizar a compra. Há registros de alteração do preço após a seleção do produto e, principalmente, quando iniciado o processo de finalização de compra e pagamento.

 

5) Sobre a entrega dos produtos, o que é preciso verificar antes de efetuar a compra?

Verificar o prazo de entrega e ficar atento aos prazos muito longos, pois, muitas das vezes, esse expediente é utilizado por golpistas; quando o consumidor percebe que há algo errado, já se passou muito tempo, minando os meios de resolução. E atente-se ao preço do envio (frete), às vezes a oferta pode parecer vantajosa, mas adicionando o valor do frete passa a não mais compensar.

6) Quais as formas de comprovação da compra?

São válidos como registros de compra: e-mails de confirmação, comprovantes de pagamento, códigos de rastreamento e de realização da compra. Se possível, salve e arquive a tela de cada etapa (prints).

7) Quais os direitos garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor?

O Código de Defesa do Consumidor prevê a garantia do cumprimento da oferta, garantia de produtos e serviços, direito de arrependimento nas compras realizadas fora do estabelecimento comercial, dentre outros.

Para mais informações, agende seu atendimento no Procon de Viçosa pelos telefones: 3892-5222, 3891-6500 e 3891-7345.

Confira a lista de sites não recomendados pelo Procon.